BOAS PRÁTICAS
O ABRIGO PICCOLINA investe em boas práticas e cumpre protocolos frequentemente aprimorados para manter os cães abrigados em situação de bem-estar e garantir boas condições de trabalho para a equipe de humanos. E um dos lemas da instituição é: Nunca desistimos de uma vida!
A instituição mantém limite rígido de admissão de animais, nunca excedendo a capacidade máxima de 300 cães, para que todos possam ser atendidos e recuperados da melhor forma e viverem saudáveis e felizes, prontos para adoção. Conheça algumas das práticas consolidadas pelo ABRIGO PICCOLINA ao longo de seus 13 anos de existência.
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Os cães recebem assistência veterinária e, quando solicitado pelos médicos veterinários, realizam exames laboratoriais e de imagem, e outros procedimentos.
Todos os cães (machos e fêmeas) são castrados.
O Abrigo conta com Centro Cirúrgico totalmente equipado, ala de enfermaria e internação. Nele atuam os médicos veterinários da instituição.
A direção da entidade não mede esforços e gastos para cumprir todos os tratamentos determinados pelos médicos veterinários, incluindo a manipulação de medicamentos e suplementos para pacientes específicos. Tratamentos com acupuntura e outras técnicas também estão incluídos nos procedimentos.
Periodicamente, é realizada limpeza de tártaro de todos os cães, com equipamento próprio do abrigo.
Os cães possuem prontuário individualizado, aberto no dia do resgate, onde são registrados tratamentos, procedimentos, vacinações e vermifugações.
Em todo canil, é afixada prancheta com o nome dos cães que ocupam o espaço, respectivas fotos, observações relativas à saúde, nome do padrinho ou madrinha, se houver.
Os cães são medicados ou recebem suplementos e vitaminas, obedecendo a prescrição do médico veterinário. O carrinho da medicação é deslocado até os canis nos horários devidos.
Instalação apropriada e equipada para banho e tosa é primordial para manter os peludos saudáveis. Nesse setor, o trabalho de voluntários é primordial, principalmente no calor, período em que a tosa é intensificada.
O abrigo possui o “Piccolina Móvel”, veículo para resgates e remoções de cães que precisam realizar exames laboratoriais.
Os abrigados recebem ração de qualidade superior. Os bem idosos (muitos já sem dentes), os debilitados, fêmeas resgatadas com filhotes também recebem um sopão com legumes e miúdos.
Ração úmida (de latinha) é usada como auxiliar para os debilitados e para ajudar na administração de medicamentos.
Carrinhos desenhados especialmente para este fim, são empregados na distribuição da ração e do sopão, para facilitar o trabalho dos funcionários.
Todo o plantel é vacinado anualmente (Raiva e v10) e vermifugado a cada seis meses. Os filhotes eventualmente resgatados são submetidos a protocolo específico de vacinação para a idade.
Em uma área de 12 mil m2, gramada, com árvores no entorno e brinquedos formando um Petplayground, é realizado o Recreio dos Peludos.
Os recreios são monitorados por funcionários, e pode haver participação de voluntários e visitantes (mediante agendamento). A cada tarde, saem os cães de um dos blocos de canis. As atividades ajudam a desestressar e colaboram com a socialização entre os cães e deles com os humanos. Os peludos protagonizam verdadeiros espetáculos de alegria e felicidade. É contagiante.
Além dos brinquedos do Petplayground, duas piscininhas de fibra complementam a diversão.
As árvores que cercam o terreno garantem sombra para os cães descansarem entre uma brincadeira e outra. Existe ainda um quiosque que protege bancos, destinado aos visitantes.
Aqueles bem velhinhos que não curtem mais passear ou os muito tímidos, que preferem ainda ficar nos canis, são respeitados. Nenhum cão é obrigado a participar do Recreio.
O Recreio implantado pelo Abrigo Piccolina serviu de modelo para ONGs que mantêm abrigos em várias regiões do país.
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Canis são lavados toda manhã, e as fezes recolhidas duas vezes ao dia. Nas segundas-feiras, todas as instalações do Abrigo passam por uma faxina ainda mais intensa.
Critérios rígidos de higiene e desinfecção fazem parte dos protocolos de manutenção do Centro Cirúrgico e anexos (enfermaria, internação etc).
As vasilhas de comida são lavadas todos os dias; os bebedouros também.
Os dois galpões de canis contam com toldos, que são acessórios importantes para barrar o frio ou a chuva de vento, já que os vãos de ventilação são fundamentais para garantir arejamento e evitar contaminação em massa por algum tipo de vírus.
Nos dias mais frios, aquecedores são estrategicamente posicionados nos corredores, principalmente perto dos canis dos velhinhos.
Os cães mais idosos e os jovens que curtem roupinhas são agasalhados no inverno; contam também com cobertores. Alguns gostam de dormir em caixinhas outros em casinhas e ainda são disponibilizados estrados (são usadas caixas e estrados da Marfinite). Todas as roupas e cobertas são lavadas e higienizadas.
Toda a estrutura física do Abrigo – jardins, pátio frontal, terreno gramado de 12 mil m2 onde é realizado o Recreio dos Peludos, caixas d’água, Petplayground, canis, solários, telas, telhados, portões – recebe manutenção constante.
A areia dos solários é trocada a cada seis meses.
O abrigo possui depósito de ração totalmente azulejado e vedado, depósito de equipamentos, e depósitos para materiais de limpeza e outros produtos.
Os funcionários contam com banheiros, vestiário e cozinha (usada também para a produção do sopão – alimento rico em legumes e miúdos e que serve de suporte nutricional para os cães muito idosos e peludos em tratamento).
Adoções são realizadas diretamente no abrigo, mediante agendamento. A pessoa ou família interessada em abrir sua casa e seu coração para um peludo abrigado é submetida à entrevista e responde a detalhado questionário.
Caso haja identificação com um dos peludos e decisão pela adoção, a equipe também analisa se houve empatia entre humanos candidatos à adoção e o cão (ou cães). É assinado contrato de adoção.
Disponibilizar ou não um cão para adoção é uma decisão que envolve critérios rígidos da equipe técnica. O objetivo é tentar garantir ao peludo que já sofreu tanto uma nova chance de vida em família com mais benefícios do que aqueles que o abrigo proporciona.
O Piccolina participa do programa “Adotar é tudo de bom”, da Pedigree. Mas o foco nunca é o número de doações conquistado e, sim, a qualidade de cada adoção.
Além dos peludos resgatados, o ABRIGO PICCOLINA cuida e trata de dezenas de cães considerados “comunitários”, que são castrados, medicados quando adoecem e às vezes até levados para o abrigo para se recuperarem de alguma moléstia, voltando depois para o local da cidade onde vivem e são cuidados por moradores de Avaré.
Administração criteriosa e contabilidade sempre atualizada e rigidamente controlada possibilitam inclusive a negociação de melhores preços para os insumos.
Funcionários são selecionados (e supervisionados) levando-se em conta a empatia com animais.
Apesar do grande plantel, o treinamento dos funcionários visa também a observação individualizada, evitando brigas, prevenindo agravos de saúde e acidentes, tanto para os animais como para os humanos.
A direção do ABRIGO PICCOLINA busca permanentemente soluções práticas e adaptações funcionais nos canis e em outras dependências e nos equipamentos do abrigo, com o uso de muita criatividade e também reciclagem de materiais.
O ABRIGO PICCOLINA promove ou participa de campanhas de educação e adoção; e eventos envolvendo animais e suas famílias humanas. É o caso da série intitulada Caminhada de Cães e Seus Donos realizada em anos seguidos na cidade de Avaré.
Outras passeatas de conscientização (Vacinação da Raiva) o abrigo se faz presente. A instituição ainda é parceira em eventos em faculdades, inclusive na Faculdade de Medicina Veterinária da cidade, sempre buscando conscientizar o maior número de pessoas sobre a convivência responsável com seus cães, importância da castração e contra o abandono.
A instituição possui um histórico de atuação no movimento de proteção animal organizado, e foi integrante da antiga WSPA – Sociedade Mundial de Proteção dos Animais, que reunia uma centena de ONGs afiliadas no Brasil todo.
Atualmente é membro do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
O ABRIGO PICCOLINA divulga nas mídias (rádios, jornais e emisssoras de televisão) atividades e eventos, além de difundir informações sobre posse responsável de cães.
Visitas de alunos e professors de faculdades, inclusive da USP, de prefeitos, vereadores e secretários municipais de várias cidades do país ajudam a difundir as boas práticas do abrigo, sua busca por politicas públicas de bem-estar de cães e gatos e o trabalho de conscientização da sociedade em relação, principalmente, à convivência harmoniosa e responsável com cães.
A direção do PICCOLINA faz gestões e parcerias com pet shops e, principalmente, com médicos veterinários da cidade – estes profissionais são fundamentais no trabalho de conscientização de proprietários, principalmente para evitar abandono e maus-tratos, e incentivar a castração.
A instituição atuou junto às autoridades de Avaré (vereadores, prefeito, judiciário), em busca da implantação de uma política publica de controle animal e educação para a propriedade responsável, tendo como foco o bem-estar dos animais e também a saúde pública.
Empresários de outros ramos também podem ser parceiros, por exemplo, destinando donativos ou até promovendo campanhas de divulgação em prol do abrigo.